quinta-feira, 29 de abril de 2010

Um caminho


Por ser caminho, qualquer que seja, já é alguma coisa. Contando que eu nunca encontro nem um nem outro, prefiro tê-lo assim como registro de um caminho de verdade.. para que um dia, talvez, eu possa compará-lo ao meu [assim, meio irreal mesmo].

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Poupe-me, senhor.

Me vê passando em rebolado de um lado pro outro lado.
Fica tenso e apreensivo; eu aviso: quero passar!
E ali naquele chão de riscas brancas, olho pro céu e não tem sinal.
Não vê, senhor, que tais riscas servem-me de passarela?
Que tais dizem ser seguras pela lei ou pela propaganda?
Poupe-me então de atravessar seu veículo internamente ou amassando-o sem querer.
Por favor, senhor, poupe-me a faixa de pedestres para que eu possa passar em rebolado de um lado pro outro lado em segurança, quem sabe?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Nosso pobre capitalismo

Daí temos que conter as lágrimas, para aproveitá-las em coisas mais importantes do que um simples papel imprimido e rotulado como nota de cem.

E ela ainda resiste à tecnologia.

A natureza pode parecer não tão útil.. mas eu ainda me impressiono com a capacidade que ela tem de encaixar as coisas. Cada um em seu devido lugar, cumprindo sua devida função e amando incondicionalmente seu ambiente vital.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Quando tive saudade das nuvens..

A bela e horrenda aula de geografia me fez recordar o quanto estava com saudade de desenhar as nuvens que desde a primeira ou quinta série eu tenho saudade de fazer, mas faltava-me coragem ou imaturidade.

Quase locomotiva

Ora, pois, que viajando infinitamente pro nada.. a tentar que consumissem a mercadoria, não de pronta entrega, mas encomendada, vi querer passar diante de meus olhos uma quase locomotiva.. pois só não o era porque não havia trilhos, nem caminho certo. Aquela quase locomotiva carregada, talvez, de pressa.

Uma velha polaroid

Bem eu queria poder usá-la, mas ainda não sei se vão pilhas ou só o cartucho de fotos mesmo. E vou guardá-la como nova lembrança, uma velha polaroid do papai.

Dois ponto zero

Comecei por tirar retratos porque o interesse me veio por vontade própria. -Talvez por vocação, ou por admirar o trabalho; papai o fazia com tanto gosto que sorria. Peguei-me, ao rodear a região com mamãe, usando seu celular dois ponto zero para armazenar as imagens que pelos meus olhos passavam. Daí que o que mais me chamou atenção é que nem é preciso uma máquina potente para retratos tão bem tirados - sem querer admirar-me eu mesma - e que podem dizer-nos tanto com tão pouco.