sábado, 8 de maio de 2010
Ele que nada sabe do mar.
Ele, disposto a encontrar-se, revela a si mesmo um segredo que talvez todos o quisessem desfrutar.
Ele, sozinho e aparentemente triste, nada é o que parece ser.. pois é muito mais que isso.
Aquele homem, moleque, talvez um simples "ser", nada sabe além do óbvio.
Ele nada sabe do mar, nada sabe das ondas, nem sequer nadar ele sabe.
O coitado, que mesmo sem nada saber, faz com que se tornem um: natureza e homem.
E encontra-se, no momento, sabedor de si e entendedor do que quer.
Feliz e mais nada.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Um caminho
Por ser caminho, qualquer que seja, já é alguma coisa. Contando que eu nunca encontro nem um nem outro, prefiro tê-lo assim como registro de um caminho de verdade.. para que um dia, talvez, eu possa compará-lo ao meu [assim, meio irreal mesmo].
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Poupe-me, senhor.
Me vê passando em rebolado de um lado pro outro lado.
Fica tenso e apreensivo; eu aviso: quero passar!
E ali naquele chão de riscas brancas, olho pro céu e não tem sinal.
Não vê, senhor, que tais riscas servem-me de passarela?
Que tais dizem ser seguras pela lei ou pela propaganda?
Poupe-me então de atravessar seu veículo internamente ou amassando-o sem querer.
Por favor, senhor, poupe-me a faixa de pedestres para que eu possa passar em rebolado de um lado pro outro lado em segurança, quem sabe?
Fica tenso e apreensivo; eu aviso: quero passar!
E ali naquele chão de riscas brancas, olho pro céu e não tem sinal.
Não vê, senhor, que tais riscas servem-me de passarela?
Que tais dizem ser seguras pela lei ou pela propaganda?
Poupe-me então de atravessar seu veículo internamente ou amassando-o sem querer.
Por favor, senhor, poupe-me a faixa de pedestres para que eu possa passar em rebolado de um lado pro outro lado em segurança, quem sabe?
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Nosso pobre capitalismo
Daí temos que conter as lágrimas, para aproveitá-las em coisas mais importantes do que um simples papel imprimido e rotulado como nota de cem.
E ela ainda resiste à tecnologia.
A natureza pode parecer não tão útil.. mas eu ainda me impressiono com a capacidade que ela tem de encaixar as coisas. Cada um em seu devido lugar, cumprindo sua devida função e amando incondicionalmente seu ambiente vital.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Quando tive saudade das nuvens..
A bela e horrenda aula de geografia me fez recordar o quanto estava com saudade de desenhar as nuvens que desde a primeira ou quinta série eu tenho saudade de fazer, mas faltava-me coragem ou imaturidade.
Quase locomotiva
Ora, pois, que viajando infinitamente pro nada.. a tentar que consumissem a mercadoria, não de pronta entrega, mas encomendada, vi querer passar diante de meus olhos uma quase locomotiva.. pois só não o era porque não havia trilhos, nem caminho certo. Aquela quase locomotiva carregada, talvez, de pressa.
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